Vacina Russa: Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra a covid-19, aponta estudo

Vacina Russa: Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra a covid-19, aponta estudo

A vacina Sputnik V, desenvolvida pelo instituto Gamaleya, na Rússia, apresentou a eficácia de 91,6% contra a covid-19, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira, 2, na prestigiada revista científica The Lancet. Ainda de acordo com o estudo, a proteção chega a 100% nos casos moderados e graves da doença.


A pesquisa avaliou resultados da fase 3 do estudo clínico imunizante. Os testes foram realizados em 19.866 voluntários, com duas doses no intervalo de 21 dias. Um grupo recebeu as duas doses da vacina (14.964 pessoas) e o controle (14.964 participantes), placebo.


Mais de 2,1 mil idosos com mais de 60 anos participaram do estudo. Neste grupo o índice de eficácia da imunização chegou a 91,8%.
“Um dos avanços mais importantes da terceira fase é que esse fármaco demonstrou a mesma eficácia em todas as faixas etárias”, destacou o diretor do Instituto Gamaleya, Alexander Ginsburg, em coletiva de imprensa on-line.


Por suposta falta de transparência, a vacina russa tem sido vista com ressalvas. O diretor-geral do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, sigla em inglês), Kirill Dmitriev, aproveitou o resultado positivo endossado pela revista para dar resposta. “Apesar de tantas informações falsas e tentativas de criar dúvidas sobre a eficácia da vacina, o Instituo trabalhou e provou que a Sputnik V é a melhor do mundo”, disse.


BrasilA Sputnik V já está registrada em 16 países: Rússia, Bielo-Rússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela, Paraguai, Turcomenistão, Hungria, Emirados Árabes Unidos, Irã, República da Guiné, Tunísia e Armênia.A fábrica do laboratório União Química, no Distrito Federal, atende a demanda da América Latina.

A empresa tenta com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberação do uso emergencial do imunizante no Brasil. Mas a Anvisa exige a realização de testes da fase três realizados no País, porém ainda não autorizou a realização dessa testagem.

Fonte: Oliberal

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