Como uma forma de retaliação ao governo dos EUA, o presidente da China, Xi Jinping, decidiu cortar a compra de soja norte-americana e adquirir a soja do Brasil no lugar.
A decisão veio logo após uma tensão entre os governos de Donald Trump e Xi Jinping. Os EUA passaram a taxar em 25% diversos produtos industrializados da China. O governo Chinês achou a decisão injusta e logo em seguida, contatou o Brasil para iniciar a compra de soja, que antes era vendida pelos EUA.
Com isso, o posto de maior exportador de soja do mundo, que antes era dos EUA, passa a ser do Brasil, pelo menos a curto prazo.
Em entrevista a jornais americanos, Donald Trump classificou a atitude do governo chinês como algo não natural e que estava insatisfeito com a substituição da soja americana pela soja brasileira.
Em 2018, o primeiro ano da guerra comercial, as exportações brasileiras para a China cresceram 35% na comparação com 2017, gerando uma balança comercial positiva para o Brasil em US$ 30 bilhões.
Apesar de ter vendido menos que em 2018, o Brasil continua a ser o principal parceiro comercial da China na venda de soja. E o baque da perda de protagonismo não está sendo fácil de absorver nos Estados Unidos.
Fonte: G1 Globo