De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), já existem sete casos suspeitos da chamada Síndrome de Haff, mais conhecida com “doença da urina preta”. Já são dois casos em Belém, um em Trairão e quatro em Santarém.
Na semana passada, três casos já eram investigados pela Sespa. Dos sete pacientes em análise atualmente, um deles veio a falecer em Santarém. Até o momento nenhum deles foi confirmado ser a Síndrome de Haff.
De acordo com uma nota de esclarecimento da Sespa, “Os exames sanguíneos e de urina dos casos suspeitos foram encaminhados, por meio do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), para laboratório de referência”.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor que contamina quem consome o pescado.
Algumas prefeituras decidiram suspender o consumo de peixe, é o caso de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. Há outras cidades que também reforçaram a fiscalização sanitária e emitiram alertas para os cuidados com o consumo.
Há casos da doença também registrados no Ceará, onde nove casos suspeitados já estão em investigação. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) emitiu alerta sobre os sintomas a serem observados em pacientes atendidos nas unidades de saúde no Estado.
Fonte: G1 Pará