Após chuvas torrenciais contínuas, nesta quinta-feira (30) algumas áreas de Belo Horizonte começaram a ser limpas e tiveram intervenções para viabilizar a circulação de pessoas e veículos. Mesmo recebendo manutenção das autoridades locais, o cenário ainda é de destruição, com trechos de ruas com buracos, sem asfalto e deslizamentos de barrancos.
A Avenida Prudente de Morais, um dos pontos mais destruídos pelas chuvas, estava praticamente limpa na manhã de hoje. Agentes da prefeitura realizam um trabalho contínuo para retirar todo entulho acumulado no local. A avenida abriga em seu subsolo o Córrego do Leitão, que transbordou e provocou a enchente ao longo de todo o seu leito, que segue pela Rua Marília de Dirceu, e Curitiba até o Centro da capital, desaguando no Rio Arrudas.
A região da bacia do Leitão é considerada o ponto mais crítico das enchentes. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), janeiro, que termina nesta sexta-feira (31), é o mês mais chuvoso da história da cidade desde o início da medição climatológica há 110 anos
Até agora, o primeiro mês de 2020 acumulou 932,3 milímetros de chuva na cidade, de acordo com o Inmet. O recorde anterior era de janeiro do ano de 1985, quando o acumulado do mês foi de 850,3 milímetros.
A previsão do tempo indica um aumento de temperatura na capital mineira nesta quinta-feira (30), mas há previsão de pancadas de chuva. Segundo o Inmet, o dia deve ser de céu nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, mínima de 18°C e máxima de 32°C.
A chuva que castiga a capital mineira e todo o estado já matou 55 pessoas nos últimos seis dias. O Governo Federal já reconheceu situação de emergência em 101 cidades do estado.
Fonte: G1 Globo