Os focos de queimadas na Amazônia caíram no mês de setembro, mas apresentaram alta em outros biomas do país: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Na Caatinga, o registro é quase o mesmo em relação ao ano passado.
No acumulado do ano, todos os biomas, exceto a Caatinga, registram alta no número de focos de queimadas. Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Apesar da queda no índice de queimadas, os alertas de desmatamento na floresta amazônica aumentaram neste setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 1.173,11 km² sob alerta de 1 a 19 de setembro, número 58,65% maior do que o registrado em todo o mês de setembro do ano passado, quando foram emitidos alertas para 739,4 km², ou ainda 101,5% acima da média registrada em todos os meses de setembro de 2015 a 2018, segundo o Inpe.
A queda no número de focos de queimadas na Floresta Amazônica pode ser explicada em parte pela presença do Exército, após o decreto do presidente Jair Bolsonaro prever o uso das tropas no combate ao fogo, afirma Carlos Nobre, climatologista, membro da Academia Brasileira de Ciências e ex-pesquisador do Inpe.
Fonte: G1 Globo