Procurador Geral de Justiça do Pará tem ações manipuladas pelo ex-governador Simão Jatene

Procurador Geral de Justiça do Pará tem ações manipuladas pelo ex-governador Simão Jatene

O procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins Valente, tem tomado atitudes muito questionáveis e enviesadas para proteger de qualquer maneira o ex-governador Simão Jatene, que foi o responsável por colocá-lo no cargo. Em seu trabalho como procurador, é notável a falta de imparcialidade e as tentativas infundadas de tentar prejudicar o governador Helder Barbalho.

Vários acontecimentos deste ano revelam com veemência a influência do ex-governador no trabalho do Ministério Público do Pará, como por exemplo a tentativa infundada de imputar culpa ao governador Helder Barbalho no caso da compra de respiradores pulmonares para o tratamento de covid-19.

Neste caso, o governador atuou de maneira transparente e com pulso firme para que todo o recurso público fosse devolvido ao estado. Em nenhum momento houve qualquer indício de que Helder Barbalho tivesse envolvimento com as ilegalidades e defeitos relacionados ao produto vendido pela empresa, que foi processada pela venda danificada.

Mesmo assim, o Procurador Geral tentou de todas formas imputar culpa ao Governo do Estado, mesmo que as provas apontassem na direção contrária, numa clara manipulação e direcionamento do grupo político que se opõe a Helder Barbalho.

O Procurador Geral Gilberto Martins chegou a protocolar nesta terça-feira (10) um pedido de afastamento do governador, num ato totalmente ilegal, já que nenhum PGJ, possui capacidade processual na forma específica de capacidade postulatória para atuar em juízo de 1º grau.

O mesmo, porém, não acontece quando há suspeitas e acusações graves contra o prefeito Zenaldo Coutinho, que coincidentemente é seu cunhado.

Desde o início da pandemia no Pará, a gestão de Zenaldo tem sido investigada por diversas irregularidades, como desvios de verba pública e compras superfaturadas. Mas para esses fatos o Procurador Gilberto Martins se mostra cego e pouco atuante na cobrança por investigações das ilegalidades citadas.

Um fato que pode explicar a inoperância da Procuradoria nas acusações contra Zenaldo é o cargo da esposa de Gilberto, que atua como funcionária da Prefeitura de Belém, um trabalho cedido pelo prefeito Zenaldo ao Tribunal de Contas dos Municípios. Este tipo de aparelhamento do Ministério Público Estadual é inédito, e revela uma total corrupção à democracia e independência entre os poderes.

Desta forma, o Procurador Geral de Justiça, Gilberto Martins, age como um verdadeiro fantoche na mão do grupo político comandado por Simão Jatene, manipulando as ações de uma instituição pública para forçar investigações sem embasamento e fechando os olhos para crimes escancarados na gestão da Prefeitura municipal de Belém.

Fonte: Sávio Barbosa e Ver-o-Fato

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