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Nesta segunda-feira, 29, a Auditoria Geral do Estado (AGE) recomendou que o ex-governador Simão Jatene e de seus ex-secretários estaduais de obras recebam prisão preventiva. O pedido foi feito ao Ministério Público do Pará (MPPA) e à Polícia Civil, que ainda não se manifestaram sobre a solicitação.

A AGE é responsável por fiscalizar as ações e atos governamentais no PA. De acordo com o órgão, Jatene e os antigos secretários estariam envolvidos em um esquema de desvio de dinheiro público, que era destinado ao programa Asfalto na Cidade. A investigação da AGE aponta que o programa Asfalto Cidade, só em 2018, consumiu R$360 milhões.

Ainda segundo o inquérito, várias irregularidades foram encontradas, como obras não executadas ou não concluídas, onde as empresas responsáveis já haviam recebido pagamento pelas obras.

Em nota o ex-governador Simão Jatene negou as acusações e lamentou que a AGE esteja supostamente sendo “político-partidária” nessa situação. Confira abaixo a nota na íntegra:

A acusação feita pela AGE, órgão atualmente ligado diretamente ao governador Helder Barbalho, comandada por um dos advogados da campanha do MDB, é absurda e descabida e sem nenhum fundamento. O ex-governador Simão Jatene jamais conduziu qualquer ação, quer para contração das empresas construtoras, quer para os pagamentos.

Trata-se, portanto, de mais um factoide com dupla intenção: desviar a atenção da população pela falta de obras do atual governo – que vem “inaugurando” obras executadas pela gestão anterior e, com a “denúncia”, deixa clara a intenção de tentar atingir politicamente o ex-governador Simão Jatene.

O programa Asfalto na Cidade existe desde 2003, e já mudou pra melhor a paisagem de dezenas de cidades. O ex-governador Simão Jatene lamenta o uso político-partidário de um órgão, que num passado recente foi reconhecido por sua isenção e transparência.”

Fonte: G1 Pará