Pix tem nova limitação para transferências no período noturno

Pix tem nova limitação para transferências no período noturno

Já está valendo em todo Brasil as novas regras de utilização do Pix no período noturno, que limitam as opções de pagamento entre as 22 horas e 6 horas. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União nesta última segunda-feira (22).

O método de pagamento instantâneo vem passando por diversas mudanças. No último dia 4 de outubro, o BC também limitou o valor máximo diário de transferências e pagamentos, que passou a ser de R$ 1 mil. Mas até então, a pedido do usuário, o período noturno poderia ser iniciado de 20h às 23h59.

A limitação de transferências e pagamentos foi uma das medidas anunciadas pelo Banco Central para tornar o Pix mais seguro e reduzir a vulnerabilidade dos sistemas às ações de criminosos, como sequestros.

O valor do limite noturno ainda pode ser alterado a pedido do cliente, através dos canais de atendimento eletrônicos. Porém, a instituição financeira deve estabelecer prazo mínimo de 24 horas para a efetivação do aumento.

Não há restrição para transferências e pagamentos a empresas nesse horário, apenas entre pessoas físicas e MEIs (Microempreendedores individuais).

Segundo o BC, os bancos devem oferecer a seus clientes a opção de cadastrar previamente contas que poderão receber transferências acima dos limites estabelecidos.

A inclusão da definição do início do período noturno “deve ser efetivada por todos os participantes do Pix até 29 de julho de 2022”. Neste mês, o Pix completou um ano com melhorias e novas promessas para o futuro.

Já entrou em vigor mecanismo que deve agilizar o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras.

No fim do mês, começam o Pix Saque e o Pix Troco, que permitirão aos clientes fazer pagamentos por produtos e serviços e receber troco ou fazer saques nas redes varejistas credenciadas.

Para o médio prazo, estão previstas a possibilidade de pagamentos instantâneos de compras em outros países

Fonte: Estadão

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