Pesquisas usando plasma de pacientes recuperados podem criar novo tratamento para a covid-19

Pesquisas usando plasma de pacientes recuperados podem criar novo tratamento para a covid-19

O uso de plasma- parte líquida do sangue – de pacientes recuperados do Covid-19 é a nova aposta de um grupo de cientistas que está desenvolvendo um novo tratamento para a cura da doença. A agência a Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, está realizando o estudo com cinco pacientes graves internados em um hospital da China. De acordo com os primeiros resultados, o método tem mostrado eficácia.

A substância retirada dos pacientes recuperados foi usada com sucesso em outros surtos de doenças infecciosas, como a pandemia do vírus influenza H1N1; a epidemia de Síndrome Aguda Respiratória (chamada de Sars-CoV-1); e a epidemia de síndrome respiratória do Oriente médio (Mers-CoV), de 2012.

A urgência da pandemia do novo coronavírus pede mais velocidade na experimentação de tratamentos e pesquisas para a cura da doença. “Esse processo permite o uso de um medicamento sob investigação para o tratamento de um paciente individual feito por um médico licenciado, mediante autorização da FDA. Isso não inclui o uso de plasma convalescente da Covid-19 para a prevenção de infecção”, afirma a instituição.

Segundo a agência americana, “embora “Esse processo permite o uso de um medicamento sob investigação para o tratamento de um paciente individual feito por um médico licenciado, mediante autorização da FDA. Isso não inclui o uso de plasma convalescente da covid-19 para a prevenção de infecção”, afirma a instituição. Segundo a agência americana, “embora promissor, o plasma convalescente não demonstrou ser eficaz em todas as doenças estudadas”. De acordo com a FDA, “é importante determinar, por meio de ensaios clínicos (…), o que é seguro e eficaz de fazer”.

Cinco pacientes em estado grave diagnosticados com a covid-19 na China apresentaram melhora após o tratamento com plasma. Todos estavam respirando por meio de aparelhos, com idades entre 36 e 73 anos. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita por um hospital da China, e divulgada nesta segunda (30) pela revista de pesquisa científica Jama.

No Brasil, o Hospital Albert Einstein informou em entrevista ao Fantástico que em breve irá começar os ensaios clínicos para o tratamento de pacientes com a mesma técnica no estado de São Paulo.

Fonte: Oliberal

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