Mais de 300 novas espécies de animais da Amazônia são descobertas em 4 anos de estudos e pesquisas. Uma das principais organizações que vem trabalhando nessas descobertas é o museu paraense Emilio Goeldi.
Um dos espécimes mais significativos dessas pesquisas é o macaco rabo de fogo, encontrado na fronteira entre o estado de Amazonas e Mato Grosso. Um grupo de primatas com rabo vermelho resolveu aparecer para fotógrafos e pesquisadores que registraram o momento e iniciaram o processo para catalogação do animal.
Além do rabo de fogo, a pesquisa descobriu 183 novos invertebrados, 20 peixes, 18 anfíbios, 14 répteis e 3 mamíferos, 5 fungos e 58 plantas. De acordo com os pesquisadores, apesar do número ser um grande feito, a Amazônia ainda é muito desconhecida e muitas espécies acabam podem desaparecer antes mesmo de serem conhecidas.
Para auxiliar o trabalho dos pesquisadores a tecnologia é uma importante aliada. O projeto usou a chamada “cybertaxonomy” , um programa que acelera a descrição das espécies e as compara em todo o globo. A geração de descrições automáticas, permitiu descrever aranhas sul-americanas em moldes comparáveis com as que estavam sendo descritas na China, por exemplo. Até 2008, quando projeto começou, 500 espécies tinham sido descobertas em 200 anos. No final, já havia mais de 3000 espécies conhecidas da família.