Peças de ferro são furtadas da Praça do Relógio em Belém

Peças de ferro são furtadas da Praça do Relógio em Belém

Inaugurada há pouco tempo, a Praça Siqueira Campos, conhecida popularmente como “Praça do Relógio”, em Belém foi alvo de várias ações de vandalismo. 12 barras de ferro que existiam no local para ajudar na proteção da calçada, feita de pedras portuguesas, foram furtadas.


A ação dos criminosos se caracteriza como destruição de um patrimônio público de Belém, já que as barras fazem parte do monumento da praça, construído em 1930 pela companhia inglesa J. W. Benson Ltda. Segundo trabalhadores da área, todos os dias caminhões que carregam peixes estacionam pela área e, muitas vezes, batem nas barras de ferro, que ficam ainda mais vulneráveis aos furtos, os quais ocorrem pela madrugada.


“Os caminhões quando vão estacionar para pegar peixe ou até outros caminhões batem nas barras, elas ficam fracas e, geralmente, moradores de ruas e usuários de drogas, retiram as barras e levam”, conta um flanelinha que trabalha no lugar há mais de quatro anos.Ele lamenta pela falta de cuidados com a praça, que foi inaugurada recentemente. “Essa praça ficou aí abandonada muito tempo. Agora, perto da eleição, a Prefeitura fez a obra e entregou bem bonita. Mas acho que falta cuidado da população e fiscalização da polícia, porque até essas flores as pessoas levam”, reclama o flanelinha.

Um mototaxista, que faz ponto na Praça do relógio há pelo menos cinco anos e também preferiu não ter seu nome e sobrenome na reportagem, confirma que os furtos ocorreram logo após a inauguração do espaço.

“Quem leva isso aí são os usuários de drogas pela madrugada e acho que alguém encomenda, porque já levaram vários. Só não levam o relógio porque é muito grande. Há pessoas que levam até as flores. A gente fala e dizem que as plantas estão na rua. Quando a praça está feia, o povo reclama. Quando está reformada, não tem cuidados. Se eu ver isso, eu não deixo levar”, afirma o mototaxista.

A Prefeitura de Belém foi procurada e ainda não se manifestou sobre a situação. Por meio da Polícia Civil, a Delegacia do Meio Ambiente foi contatada para explicar sobre a quantidade de crimes de roubos e furtos de peças em praças e logradouros públicos da capital estão sendo investigado no momento, mas ainda não se pronunciou.

Fonte: Oliberal

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