De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o estado do Pará configura como o terceiro do país com o maior número de mortes por ataques de animais peçonhentos.
Somente em 2018 foram mais de 7 mil vítimas registradas, com 38 óbitos. Os principais casos de envolvem serpentes, que correspondem a 70% dos registros e 4.887 acidentes. Em seguida vêm os escorpiões, com 1.745 acidentes e aranhas, com 300 casos.
A maior incidência das ocorrências acontece no interior do Pará, no entanto, Belém também oferece o risco de acidentes, já que possui muitas áreas de mata e igarapés, ambientes propícios para a proliferação das espécies peçonhentas.
A falta de saneamento em Belém pode contribuir para o aparecimento de mais ocorrências. Restos de comida descartados de forma irregular atraem ratos e baratas, que são os principais alimentos das espécies peçonhentas, como escorpiões e aranhas.
De acordo com a bióloga Andréia Bezerra, o atendimento médico é a coisa mais importante a se fazer em casos de acidente. “Isso porque existem fatores que o médico pode tratar, como as reações que a pessoa vai ter e que podem ser diminuídas.
No Pará, o soro antiofídico pode ser encontrado em hospitais regionais, unidades mistas e centros de saúde. Em Belém, ele está disponível no Pronto Socorro Municipal e Unidades de Saúde de Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro.
Fonte: G1 Pará