Operação policial resulta em 10 detenções e 1 óbito em Abaetetuba, no Pará

Operação policial resulta em 10 detenções e 1 óbito em Abaetetuba, no Pará

Na quinta-feira (4), dez indivíduos foram detidos e um morreu em Abaetetuba, localizada no nordeste do Pará, durante a operação “Caixa Vermelha Fase I”, conduzida pela Polícia Civil. A ação visava combater suspeitos envolvidos em crimes como extorsão, homicídio qualificado e tráfico de drogas.

De acordo com a PC, os detidos fazem parte de uma facção responsável por ataques contra agentes de segurança pública nos últimos meses de 2024 em Abaetetuba e Barcarena. Além disso, estavam envolvidos na coerção de mototaxistas para a cobrança de valores, revelando uma nova forma de crime organizado na região do Baixo Tocantins.

Durante a operação, Eduardo Moraes e Moraes, um dos suspeitos, faleceu em um confronto armado com as autoridades. Ele era investigado por extorsão a comerciantes, tráfico de drogas e homicídios, incluindo alguns contra agentes de segurança estadual.

Oito homens e duas mulheres foram detidos, sendo que na residência de dois deles foram encontradas substâncias semelhantes a óxi, maconha e cocaína, resultando em prisão em flagrante por tráfico de drogas.

A operação “Caixa Vermelha” recebeu esse nome devido à prática de extorsão, na qual criminosos exigiam pagamentos mensais de comerciantes e mototaxistas sob ameaça de violência, uma tática conhecida como “caixinha” de um grupo criminoso. O objetivo da ação era desarticular as atividades criminosas de uma célula da facção na região, conforme destacado pelo diretor de Polícia do Interior, Hennison Jacob.

A operação contou com a participação de 11 equipes e cerca de 80 policiais, entre militares e civis, das delegacias de Abaetetuba, Mocajuba, Igarapé-Miri, Vila dos Cabanos, Moju e Barcarena. Além disso, uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PC prestou apoio à ação.

Os detidos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais e estão à disposição da justiça, segundo informou a PC. O superintendente regional do Baixo Tocantins, Mhoab Khayan, enfatizou a continuidade das investigações para reprimir essas práticas criminosas e encorajou o registro de casos para identificar os envolvidos.

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