De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela primeira vez na história o número de estudantes, de cor preta ou parda, no ensino superior, ultrapassa mais da metade dos universitários. Com 50,3% o feito é considerado um avanço para a redução da desigualdade do país.
Apesar da evidente melhora na educação, a pesquisadora do IBGE, Luanda Botelho, afirma que ainda existe uma grande desigualdade.
Sancionada em 2016, a Lei Federal de Cotas definiu que metade das matrículas nas universidades e institutos federais deveriam atender a critérios de cotas raciais e sociais em quatro anos. Segundo Luanda, a política de cotas explica, contudo, apenas uma parcela da maior presença de negros.
Embora representem agora mais da metade dos estudantes do ensino superior, a população de cor preta ou parda permanece sub-representada, já que representa 55,8% da população brasileira. Para os indicadores educacionais, o instituto baseou-se em indicadores pesquisados em 2018.
Fonte: G1 Globo