Apesar de ser uma profissão tradicionalmente exercida por homens, os chamados caminhoneiros, trabalhadores que transportam cargas por todo o Brasil, também começam a dar espaço para as “caminhoneiras” mulheres que pegam a estrada em busca de seu espaço no mercado de trabalho.
Apesar de existir um certo preconceito dos caminhoneiros, quando veem uma mulher na boleia de um caminhão, as mulheres têm adentrado neste setor, compartilhando e exercendo as mesmas funções dos homens. Alguns caminhoneiros mais solícitos até compartilham seu conhecimento e abraçam a entrada da mulherada no ambiente de trabalho.
Contudo, mesmo com essa notável entrada das mulheres nesse setor tão masculino, a porcentagem ainda é pequena. A estimativa é que menos de 10% dos profissionais que trabalham na estrada são do sexo feminino. Em algumas empresas mais liberais, esse número pode chegar a 20%.
A contratação de mulheres para fazer o transporte em caminhões podem ter justificativas bem plausíveis aos empregadores. As mulheres são consideradas bem mais prudentes e cautelosas quando o assunto é trânsito. Os homens tendem a ter uma confiança exagerada, o que pode fazer com que cometam erros básicos, caso não esteja atento.
De acordo com dados do Detran realizados em 2015, cerca de 176 mil mulheres estão habilitadas para a direção de caminhões no Brasil, mas apenas 13,7 mil delas são aptas para dirigir carretas. É esperado que em 2019 esse número já esteja bem maior.
Fonte: Notícias ontruck