Ministro interino da Saúde afirma que melhor vacina contra covid-19 para o Brasil é a de Oxford

Ministro interino da Saúde afirma que melhor vacina contra covid-19 para o Brasil é a de Oxford

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a melhor opção de vacina contra a covid-19 continua sendo a de Oxford, na Inglaterra. O anúncio foi feito em uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (13) e se trata de uma resposta contrária a vacina russa, que de acordo com Pazuello ainda não tem resultados suficientes.

Em julho deste ano o Brasil assinou um acordo com o laboratório AstraZeneca um documento que dará base para o acordo de parceria na elaboração da vacina de Oxford, batizada de ChAdOx1 e em teste no Brasil. O acordo prevê que a Fiocruz (RJ) será responsável pela produção da substância no país, seu envase e o controle de qualidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, o documento trata da transferência de tecnologia e da produção de 100 milhões de doses da vacina, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. A produção deve começar em dezembro.

Já a vacina russa foi anunciada pelo presidente, Vladimir Putin, na terça-feira (11). A imunização se chamará Sputnik V, em alusão à corrida espacial da Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. O Sputnik I foi o primeiro satélite a orbitar a Terra, lançado pelos soviéticos em 1957.

Horas após o presidente russo divulgar a vacina como a primeira registrada no mundo, o governo do Paraná anunciou que vai assinar um convênio com a Rússia para produzir a imunização.

Pazuello afirmou que participou esta quarta-feira (12) de uma videoconferência para discutir a Sputnik V com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, representantes da Anvisa e da embaixada russa.

“Essa videoconferência mostrou que [a vacina] está muito incipiente, as posições ainda estão muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, não temos acompanhamento dos números”, afirmou Pazuello aos parlamentares.

Segundo o ministro interino, a compra da vacina russa ainda passará por muita negociação e trabalho até que o medicamento “seja de forma efetiva avalizado pela Anvisa”.

Fonte: G1 Globo

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