Mão de obra de custodiados é utilizada para reformar Uepa

Mão de obra de custodiados é utilizada para reformar Uepa

O projeto Conquistando a Liberdade, que garante a ressocialização de presos através de trabalho voluntário em vários serviços no Pará, agora está realizando reformas na Universidade Estadual do Pará (Uepa). Os detentos inscritos no projeto vêm trabalhando na universidade deste o último dia 10, e tem previsão de 6 meses para concluir as obras.

Entre os diversos tipos de serviços, os internos realizam trabalhos hidráulicos, elétricos e de pintura. Os custodiados, todos internos da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi) já realizaram a pintura do refeitório e, nos próximos dias, este serviço chegará aos blocos da universidade.

O trabalho desenvolvido na instituição é resultado da iniciativa da própria universidade, que gerou um Termo de Cooperação com a Seap. Segundo o termo, aos internos participantes do Conquistando a Liberdade que atuarem na revitalização da instituição, serão ofertados cursos de extensão, além de um preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além do benefício educacional, e como previsto na Lei de Execução Penal (LEP), os internos terão remição de pena de 1 dia a cada 3 trabalhados.

O Termo de Cooperação abre portas para que, futuramente, a instituição possa absorver cada vez mais a mão de obra prisional, por meio de convênios de trabalho, que expandam a utilização dessas pessoas para outros campi de Belém e do interior.

O Conquistando a Liberdade utiliza a mão de obra prisional para promover a ressocialização dos custodiados, com o uso do trabalho destes, sobretudo nas escolas públicas estaduais. Na última segunda-feira (16), foi a vez da escola Acácio Felício Sobral, no bairro de Canudos, em Belém, ser atendida pelo projeto, por meio do Programa Territórios pela Paz, do governo do Estado. A unidade de ensino recebeu diversas ações de recuperação e revitalização.

Fonte: Agência Pará

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