A Polícia Civil emitiu um laudo que confirma a origem do disparo que matou a menina Ágatha Félix, no Rio de Janeiro. O tiro partiu da arma de um cabo da Polícia Militar.
De acordo com o laudo, houve um erro de execução por parte do agente, que efetuou um disparo contra dois motoqueiros que furaram uma blitz. O tiro acabou ricocheteando e acertando Ágatha. O policial será afastado de suas atividades na rua e indiciado por homicídio doloso.
O inquérito tomou como base depoimentos de testemunhas, de policiais militares em serviço na Unidade de Polícia Pacificadora da região, que estavam no local do crime, diversas perícias e o laudo da reprodução simulada, realizada em 1 de outubro.
O inquérito também aponta que o cabo pode ter confundido com uma arma uma esquadria de alumínio carregada pelo homem que estava na garupa da moto.
Por meio de nota, a Polícia Militar se posicionou sobre o caso:
“A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar lamenta o triste episódio da pequena Ágatha e reforça solidariedade à família. Sobre a investigação, a corporação esclarece que está dando o apoio necessário à Delegacia de Homicídios da Polícia Civil e em paralelo segue a apuração interna através do Inquérito Policial Militar (IPM). O policial, apontado pela Polícia Civil como autor do disparo, está afastado de suas atividades nas ruas”.
Fonte: G1 Globo