Início de verão alerta sobre prevenção de melanoma

Início de verão alerta sobre prevenção de melanoma

Com a chegada do verão amazônico, inicia, também, a temporada dos banhos em igarapés, praias, piscinas, balneários e outras maravilhas para se refrescar do intenso calor. E, neste período, é importante destacar o risco do câncer de pele. Por isso, a campanha Junho Preto intensifica informações de prevenção à doença e dos cuidados com a pele.

O câncer de pele melanoma divide-se em dois subtipos: melanoma de pele e o não-melanoma, sendo este último o tipo de neoplasia mais prevalente no país. Considerado como um tumor incomum, o melanoma geralmente está relacionado às manchas escuras na pele. Quanto menor o tamanho da lesão, maior a chance de retirar o tumor e, consequentemente, maior, também, a oportunidade de cura. Quando os tumores chegam a um estágio avançado, é necessária a realização de tratamentos sistêmicos, com   quimioterapias e imunoterapias, por exemplo.  

Para a identificação precoce, basta observar se as pintas e manchas na pele mudam de forma, tamanho e/ou apresentam dor ou coceira. “Se houver estes sinais clínicos, têm-se de buscar auxílio médico para identificação da lesão e tratamento adequado”, afirma Dr. Leandro Almeida Assunção, médico oncologista da Rede Oncoradium.

Já os tumores de pele não melanoma, o subtipo de câncer mais prevalente, possuem subdivisão microscópica, e estão relacionados à exposição prolongada das radiações solares. “Acomete locais de exposição como face, pescoço e membros superiores”, exemplifica o oncologista. “Há lesões são altas, peroladas ou não, com capacidade de penetrar estruturas profundas e deixar sequelas permanentes”, concluiu o médico.

Os tumores de pele são prevenidos com uso de bloqueadores de irradiação tanto físicos (roupas de nado e chapéus) quanto químicos (bloqueadores e protetor solares). “Trabalhadores que estão em exposição ao sol devem seguir as orientações do uso adequado de EPI (Equipamento de Proteção Individual) associado ao uso de protetores solares”, orienta o especialista.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que mais de 8 mil novos casos são confirmados por ano no Brasil. O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista através de exame clínico. “Qualquer alteração no corpo, manchas e nódulos, tem de buscar auxílio médico para o diagnóstico precoce”, reintegra Dr. Leandro.

Texto: Samara Batista

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