O governador do Pará, Helder Barbalho, se manifestou em suas redes sociais ao pronunciamento oficial do presidente Jair Bolsonaro, realizado na noite desta terça-feira (24). O discurso de Bolsonaro criticou o decreto de governadores do Brasil, que estabeleceram o isolamento e fechamento de estabelecimentos comerciais, escolas e rodovias.
Diante das afirmações de Bolsonaro, o governador do Pará se pronunciou nas redes sociais e justificou as ações no Estado como corretas e baseadas no bom senso. “Todo o nosso objetivo é aliviar o sistema de saúde para que as pessoas que eventualmente fiquem doentes possam ser tratadas. Por isso, suspendemos, temporariamente, as aulas, festas, o comércio e os bares. Com menos gente circulando, o vírus circula menos e a gente não tem uma multidão batendo nas portas dos hospitais ao mesmo tempo. Este é o objetivo”.
De acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, o isolamento social é a medida mais segura para conter o avanço da pandemia. No Pará, aulas presenciais em escolas foram suspensas e estão sendo transmitidas pela TV e redes sociais. Bares, casas noturnas, restaurantes e similares foram fechados, e eventos públicos estão vetados.
Ainda em seu posicionamento nas redes sociais, Helder Barbalho reafirmou a busca de orientações de técnicos e médicos para continuar o enfrentamento ao Covid-19. “Temos que agir com celeridade, no sentido de enfrentar o nosso único inimigo: o vírus e suas consequências para a saúde e para a economia”.
Ajuda federal
Helder afirmou a parceria com a área da saúde do Governo Federal é funcional e “está andando bem”. Frisou ainda que espera conseguir apoio também na área da economia. “Porque o Governo Federal tem instrumentos de ação, mas as propostas até agora são tímidas”.
“O país tem instrumentos para permitir que pelo menos 100 milhões de brasileiros enfrentem minimamente esta crise, com propostas como a do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que defende o pagamento de um abono de emergência. Os Estados também precisam de auxílio. Temos que agir com celeridade, no sentido de enfrentar o nosso único inimigo: o vírus e suas consequências para a saúde e para a economia”, destacou.
Fonte: G1 Pará