Helder Barbalho participa de reunião com embaixada russa para discutir sobre aprovação da vacina Sputnik V

Helder Barbalho participa de reunião com embaixada russa para discutir sobre aprovação da vacina Sputnik V

O governador Helder Barbalho participou nesta última terça-feira (4), em Brasília, de uma reunião com a embaixada da Rússia no Brasil. Na ocasião participaram o governador do Piauí, Wellington Dias, o presidente do Consórcio dos Estados do Nordeste do embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch, e o senador Humberto Costa (PT-PE).

O encontro teve o objetivo de viabilizar o diálogo entre estados e o Instituto Gamaleya, que é produtor da vacina russa Sputnik V, contra a covid-19. O imunizante ainda não foi adquirido porque não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o governador do Pará, o diálogo com a Anvisa foi importante para esclarecer questionamentos sobre a vacina. “A intenção é que, estando esclarecidas as dúvidas e mostrando a eficácia desta vacina, que já está sendo aplicada em 62 países, nós possamos incrementar a oferta de vacinas com a Sputnik. Desta forma, ampliaremos a quantidade de vacinas disponíveis para a população brasileira”, anunciou.

Ainda de acordo com o governo do Pará, o Fundo Soberano Russo (RDIF) se comprometeu em responder todos os questionamentos necessários, para que o imunizante atenda à metodologia determinada pela Anvisa.

Desde março deste ano, o Governo do Pará formalizou interesse na aquisição de 3 milhões de doses da vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya. A previsão inicial de entrega dos imunizantes era abril. No entanto, a Anvisa ainda não autorizou a importação da vacina russa, em caráter excepcional, solicitada pelos governos de vários estados.

Ação no Supremo

A Procuradoria-Geral do Estado do Pará (PGE) aguarda também a avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ação ajuizada no último dia 26 de abril, solicitando, em caráter de urgência, autorização para que o Estado importe doses da vacina russa Sputnik V, que possui registro perante autoridade sanitária russa e licença emergencial para uso em diversos países.

A Ação Civil Originária nº 3507 (ACO 3507) foi proposta contra a União e a Anvisa, considerando a ineficiência do Plano Nacional de Imunização (PNI) por parte do governo federal.

Fonte: G1 Pará

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