A população carcerária do Pará aumentou em 2019 e subiu para mais de 20 mil presos, um dado preocupante que tem total atenção do governo do Estado, já que a capacidade de custódia atual é de apenas 9.970 vagas prisionais.
Para resolver a situação, o governo do Pará está buscando alternativas para desafogar os presídios, adotando medidas alternativas à prisão. Atualmente a superlotação de presos é um desafio que não acontece somente no Pará, mas em todo o Brasil, país que possui a 3ª maior população carcerária do mundo.
De acordo com a Diretoria de Administração Penitenciária da Susipe, desses 20.005 internos, 9.722 são presos provisórios e 10.283 sentenciados. Segundo o secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, o Pará é o estado brasileiro que mais possui presos provisórios.
Segundo o governo, entre as medidas para diminuir o déficit, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) irá buscar ampliar o número de vagas no sistema prisional, através de uma parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça.
De acordo com o secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, o objetivo de Helder Barbalho é ser o primeiro na história do Pará a terminar a gestão, sem déficit carcerário. Com o objetivo de manter os índices de violências sempre baixos, dentro dos parâmetros recomendados pelas organizações internacionais que monitoram a violência em todo o mundo.
Fonte: Agência Pará