Empresas criam Inteligência artificial para combater bullying e racismo nos videogames

Empresas criam Inteligência artificial para combater bullying e racismo nos videogames

O cenário de jogos eletrônicos online está em constantemente crescimento, sempre conquistando novos jogadores de diferentes etnias e sexos. Infelizmente a plataforma ainda é palco de atos agressivos e de pura intolerância, onde a toxicidade de alguns jogadores é externada em forma de xingamentos, racismo, machismo e homofobia.

Pensando em combater essa violência e construir um ambiente mais harmonioso para os jogadores, a Intel e a empresa Spirit Al criaram uma ferramenta de inteligência artificial capaz de denunciar atitudes toxicas em transmissão ao vivo e chats de games.

Chamada de “Ally”, a inteligência já é usada por empresas de jogos para detectar assédio, buscando por palavrões, por exemplo. No momento ela é limitada aos textos, mas a ideia é que seja inteiramente ampliada pela Intel para a fala humana. A tecnologia também irá identificar e separar um caso de bullying de uma conversa casual entra amigos, eliminando a possibilidade de algum erro de interpretação.

Para a especialista de desenvolvimento de negócios da Intel, Brittany Williams, a falta de representatividade de minorias nos games são um dos principais problemas dentro da comunidade. De acordo com ela, o bullying feito virtualmente se torna uma barreira tanto para as vítimas como para quem pensa em entrar na comunidade e se tornar um gamer.

Grandes empresas como Twitch, Blizzard, Riot Games, Epic Games (desenvolvedora do jogo ‘Fortnite’) e Microsoft também já declararam sua guerra anti-toxicidade no universo gamer. Junto à Intel, elas integram uma aliança de mais de 30 empresas chamada “Fair Play Alliance”, que visa desenvolver pesquisas e encorajar o ambiente saudável dentro dos jogos.

Fonte: Folha de SP

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