O prefeito de Tucuruí, Alexandre Siqueira, precisa dar explicações para a Justiça sobre o motivo de ele ter adquirido uma aeronave e depois não ter pagado. Isso mesmo, o prefeito está sendo julgado por ter dado um calote de cerca de R$ 3 milhões em uma empresa do Tocantins.
De acordo a Toledo Tolecom, foi feito um acordo no dia 20 de abril de 2022, onde a empresa venderia uma aeronave no valor total de R$ 4 milhões ao prefeito. Alexandre efetuou a compra da aeronave, mas por um pagamento a prazo, onde ele daria primeiramente uma entrada de R$1 milhão, sendo R$ 100 mil no dia 8 de abril e R$ 900 mil no dia 20 de abril.
Segundo o processo, o restante do valor seria pago por Alexandre em 4 parcelas de R$ 750 mil, valor que deveria ser enviado todo o dia 18 de cada mês a partir de maio de 2022.
Confira todo o processo da Justiça neste link
Mas não foi isso que aconteceu. O prefeito deixou de honrar sua dívida e acabou dando um calote na empresa, pois não efetuou o pagamento das parcelas estipuladas no contrato e sem apresentar nenhuma justificativa para a empresa Toledo Telecom.
Diante da situação, a Justiça do Estado de Tocantins foi acionada e a sentença foi de busca e apreensão sobre a aeronave em posse do prefeito, além da proibição de qualquer voo já programado por Alexandre nesta aeronave.
Esta não é a primeira vez que o prefeito de Tucuruí se envolve com problemas de pagamento. Em janeiro deste ano circulou nas redes sociais diversos áudios que faziam acusações sobre uma dívida de R$ 1 milhão que Alexandre Siqueira tinha com um empresário do município. No áudio o empresário acusa Siqueira de lhe pedir propina e ter quebrado um contrato de forma irregular, o empresário diz que começou a ser perseguido pelo prefeito por ele não ter dado uma nota fiscal a um assessor da prefeitura e desde então passou a deixar de receber o dinheiro que a prefeitura de Tucuruí lhe deve pelo fornecimento de gasolina.
Com todo este histórico, fica a pergunta. Onde o prefeito arranjou tanto dinheiro para comprar uma aeronave dessa?