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O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a Belém nesta terça-feira (26) para uma viagem de três dias ao Brasil. Ele será recebido pelo presidente Lula, que também desembarca na capital paraense no mesmo dia.

A visita à Belém está inserida no contexto de preparação para a próxima Conferência do Clima da ONU, a COP 30. Um amplo esquema de segurança, envolvendo as três esferas do país, foi montado para receber o líder francês na capital paraense.

O governo francês expressou o interesse em ser um “parceiro de referência” na preparação do Brasil para a COP, prevista para novembro de 2025.

Segundo a embaixada da França no Brasil, a visita proporcionará aos dois líderes a oportunidade de discutir desafios globais, como a proteção da biodiversidade, transição ecológica e descarbonização das economias.

Macron será recebido pelo presidente Lula e pelo governador Helder Barbalho por volta das 16h15, seguido por uma reunião bilateral a bordo de um barco. Às 17h, o presidente francês visitará uma fábrica de chocolate na ilha do Combu, onde será condecorado o cacique Raoni com a Legião de Honra às 18h15. A visita termina com um encontro com representantes de povos indígenas na Ilha do Combu, marcado para às 19h.

Esta é a primeira vez que o presidente Macron visita a América Latina. Durante sua estadia no Brasil, ele passará por quatro cidades: além de Belém (PA), Itaguaí (RJ), São Paulo (SP) e Brasília (DF).

A agenda no país incluirá discussões sobre investimentos bilaterais, questões climáticas e ambientais, além de temas como o acordo Mercosul – União Europeia, a guerra entre Rússia e Ucrânia, a defesa da democracia e estratégias de combate à desinformação.

Um robusto esquema de segurança foi montado pela Marinha do Brasil em Belém para receber as autoridades, envolvendo forças municipais, estaduais e federais. Alguns pontos que receberão patrulhamento na tarde desta terça-feira incluem a Avenida Duque de Caxias, Avenida Pedro Álvares Cabral, Praça Princesa Isabel, proximidades da Estação das Docas e do Prédio da Alfândega, além da Baía do Guajará e Rio Guamá.