Nesta quinta-feira (12), a cotação do dólar atingiu a maior disparada da história, batendo R$ 5,00. Um dos motivos da turbulência no mercado financeiro foi a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classificou o surto de coronavírus como pandemia.
Outro fator que pode ter contribuído para a subida do dólar foi a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, que proibiu viagens da Europa para o país norte-americano por até 30 dias.
Com esse novo aumento, a moeda americana já avançou 23% neste ano. Mesmo a atuação forte do Banco central no mercado de câmbio, com uma oferta de até US$2,5 bilhões em moedas à vista, não impediu que a moeda disparasse.
A intensidade de alta do dólar nesta quinta, entretanto, diminuiu após o BC anunciar um leilão adicional de dólar em moeda à vista de até US$ 1,25 bilhão.
Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chegou a 17,75%.
Fonte: G1 Globo