Diretor Clínico indicado por Tião Miranda no Hospital Municipal de Marabá é acusado de assédio moral por servidores

Diretor Clínico indicado por Tião Miranda no Hospital Municipal de Marabá é acusado de assédio moral por servidores

O Diretor Clínico do Hospital Municipal de Marabá, Edinaldo Pereira Araújo, vem sendo acusado por diversos profissionais da saúde de praticar assédio moral com servidores da unidade de saúde. Entre as práticas consideradas abusivas, está a exigência de receita médica, quando um servidor adoece, e a apresentação de atestado no prazo de até 24h, medida que não tem nenhum amparo legal.

Todas as vezes que um servidor da saúde precisa se ausentar, o mesmo é obrigado a passar pelo constrangimento de ser questionado pelo Diretor Edinaldo Pereira, que exige atestado médico e ainda questiona a real necessidade de ausência do profissional da saúde, que por algum motivo adoece.

Outro fator que pesa sobre o Diretor Clínico, que foi indicado pelo prefeito Tião Miranda, é que ele se elegeu como responsável pela homologação dos atestados dos servidores. Isso, além de antiético, não tem amparo legal, já que atestados médicos só podem ser homologados por um médico do trabalho ou por uma junta médica.

Funcionários que trabalham no HMM, afirmam que o Diretor Clínico comete diversos tipos de assédio moral, entre eles gritos e ameaças, que são permitidos com a total ciência do Prefeito Tião Miranda.

Um caso recente, de uma servidora que não quis se identificar, mostra a forma arbitrária e constrangedora que o médico trata os profissionais da saúde. Ouça o abaixo o áudio onde ele questiona o atestado de saúde apresentado por ela, como se duvidasse de sua autenticidade, colocando em xeque a moral da servidora.

Áudio que uma servidora gravou mostra que o Diretor Clínico questiona o atestado médico apresentado

Diante do flagrante assédio moral que os servidores estão sofrendo, um grupo de profissionais da saúde já encaminhou um parecer para o Ministério Público, onde denuncia todas as práticas antiéticas de Edinaldo Pereira Araújo. De acordo com o documento, desde o dia 23 de março o Diretor Clínico vem abandonando a escala criada por ele mesmo, não se responsabilizando pelo cumprimento da mesma e nem tomando atitudes corretas para a substituição do médico ausente.

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