Uma das empresas envolvidas no desabamento da ponte Rio Moju, no Pará, a Biopalma da Amazônia, não tinha permissão para vender a carga que estava transportando. De acordo com uma ação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a empresa vendeu aproximadamente 1800 toneladas do subproduto para a empresa Jari Celulose.
Os bens das duas empresas e de outras envolvidas na queda da ponte estão bloqueados pela justiça, um total 185 milhões de reais. Além do bloqueio, a justiça solicita que as organizações envolvidas auxiliem no custeio da reconstrução da estrutura e arquem com a isenção das balsas para a população.
Em nota a Biopalma disse que não foi intimada da decisão, mas deve adotar medidas no caso. Se defendendo da queda da ponte, a comunicação da empresa afirma que não é proprietária da balsa e nem contratou o serviço, já que a venda dos cachos vazios de palma foi realizada por um tipo de frete, em que o comprador assume a responsabilidade integral pelo transporte da mercadoria.
De acordo com o Governo do Estado, a destruição de parte da ponte sobre o rio Moju, ocorrida no último sábado, 6, causa danos não só para o transporte, mas também para o meio ambiente, para a economia regional e causa danos morais para todas as pessoas que são obrigadas a esperarem por horas para atravessar o local em balsas.
Fonte: G1