Uma novidade tecnológica para auxiliar na solução de crimes começa a ser implantada no Pará. Nesta terça-feira (30), iniciaram as coletas de amostras biológicas de detentos do Centro de Recuperação Penitenciário Pará II (CRPP II), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. O objetivo é criar um cadastro biológico em um sistema de informações dos detentos que já cometeram crimes hediondos.
Cerca de 70 presos passaram pela coleta, e até o fim do 1° semestre, aproximadamente mais 1000 detentos devem participar do processo. O trabalho de coleta de dados e material biológico é realizado pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) e pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC).
Depois de coletados, os dados entram na Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, um sistema que deve registrar 70 mil amostras de condenados entre os anos de 2018 e 2019 em todo o Brasil. Todos esses dados também ficam à disposição da Polícia Federal.
De acordo com a equipe de profissionais do sistema, a meta para o Pará é coletar dados biológicos de 1.050 internos sentenciados por crimes hediondos ou de crimes sexuais que estejam custodiados nas unidades prisionais da Região Metropolitana de Belém.
Fonte: G1 Pará