Nesta quinta-feira, 5, uma medida provisória (MP) assinada por Bolsonaro deve instituir a carteira estudantil digital. O documento saíra da competência de entidades estudantis, ficando sob a responsabilidade do governo.
Atualmente quem presta esse serviço é a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
A carteira estudantil digital já era um tema estudado pelo governo desde o início do mandato. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) tinha a intenção de usar informações pessoais de alunos obtidas nos censos educacionais (consideradas sigilosas) na emissão do novo documento.
As discussões sobre uma carteirinha do governo já renderam até demissões no Inep este ano. Depois de tentar obter dados confidenciais dos estudantes a pedido do MEC, o ex-presidente do Inep, Elmer Vicenzi, acabou se desentendendo com a procuradoria da autarquia e foi exonerado. A área técnica do Inep não liberou o acesso às informações.
Fonte: Tecmundo