O Brasil é país o um dos países mais perigosos para a vida dos defensores da terra e do meio ambiente. Em 2017, foram 57 assassinatos registrados. Em 2018, esse número caiu para 28, mas, agora, a maior parte das vítimas são de lideranças comunitárias.
Hoje há um total 536 pessoas atendidas e acompanhadas no programa de proteção dos Direitos Humanos. O maior número de pessoas atendidas atuam na questão do direito a terra, território e também na defesa do meio ambiente.
No município de Trairão, sudoeste do Pará a situação é crítica. Uma reportagem transmitida no Fantástico, neste último domingo, 28, mostra que uma associação de mulheres vem sendo constantemente ameaçada de morte. Elas se uniram para trabalhar no cultivo da terra, mas vivem com medo de serem assassinadas por pistoleiros que atuam na região.
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra, no ano passado 482 mulheres foram vítimas de violência por conflitos agrário, um aumento de 377% em relação ao ano de 2017.
O ministério Público Federal do Pará já começou as investigações para apurar os danos ambientais na região, e pediu proteção para os defensores ameaçados. De acordo com o Procurador da República do Pará, Ricardo Augusto Negrini, as principais denúncias são de pessoas que enfrentam o poderio de matadores e de empresários que têm interesse em crimes ambientais, onde o uso da violência é comum e constante.
Fonte: Fantástico