Não existe um plano de teatro para o Estado do Pará, os últimos estudos nessa área, ainda se deram, durante o governo Ana Júlia, de lá pra cá a atual detentora da pasta da cultura, Úrsula Vidal, já viajou todo o estado do Pará de dimensões continentais, é conhecedora nata, das precariedade do setor, que vão, para não citar todos:
1- O custo por regiões, de toda uma mão de obra que se faz necessária para a produção, pesquisa, circulação e montagem.
2 – Difusão do conhecimento técnico que envolve a área do teatro. O que continua chegando nos municípios, são incipientes oficinas e não cursos técnicos.
3- Criação de festivais e mostras por regiões, descentralizados do eixo capital.
4- Levantamento das casas de espetáculos e manutenção desses equipamentos, fora da capital.
Pela ausência de um diagnóstico e estudo do setor, fica difícil traçar metas concretas para o desenvolvimento da linguagem.
Os editais ofertados pelo governo do estado ainda não conseguem abarcar o volume de produções do setor.
A própria equipe presente na Secult Pará, não é a cara representativa do estado, como um todo, por regiões.
O caminho é longo e difícil, mas navegar é preciso.