Entidades enviam documento para Tião Miranda exigindo mais responsabilidade e transparência sobre ações de combate à Covid-19 em Marabá

Entidades enviam documento para Tião Miranda exigindo mais responsabilidade e transparência sobre ações de combate à Covid-19 em Marabá

Com o objetivo de cobrar uma postura mais correta e condizente com as recomendações dos órgãos de saúde em todo o mundo, um documento assinado por 12 entidades está cobrando que a prefeitura de Marabá, sudeste do Pará, assuma uma postura mais responsável sobre a pandemia de covid-19.

O documento é motivado após diversas denúncias sobre decisões equivocadas da prefeitura de Marabá, que insiste em realizar ações contrárias ao isolamento social, tido como essencial para evitar a proliferação do novo coronavírus. O documento também solicita mais transparência da prefeitura, que não tem repassado informações reais sobre o número de pessoas infectadas com a doença na cidade.

Como mostrado em outras matérias do portal Zero94, o prefeito Tião Miranda parece desconhecer a gravidade da pandemia que o mundo inteiro está enfrentando, uma vez que se mostra alheio às recomendações de isolamento, bem como ignora uma série de ilegalidades e crimes que ocorrem na Secretaria Municipal de Saúde, deixando o sistema de saúde da cidade caótico e sem qualidade de atendimento para a população que mais precisa.

O manifesto realizado pelas 12 entidades salienta a importância do isolamento social, como sendo a melhor medida para impedir o espalhamento acelerado de Covid-19, deixando claro que o poder público deve se esforçar para garantir informações disponíveis sobre o número de infectados e sobre ações que efetivamente diminuam aglomerações desnecessárias.

Algumas ações são indicadas como essenciais para que a prefeitura de Marabá comece a enfrentar a Covid-19, como a testagem em massa da população; divulgação de informações confiáveis nos veículos de comunicação; fiscalização de pontos comerciais para evitar qualquer tipo de aglomeração; e a compra de equipamentos para os profissionais de saúde, indispensáveis para garantir que os mesmos continuem saudáveis para trabalhar no enfrentamento direto da doença.

Assinam o manifesto: SindUnifesspa, Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará (Sintesp/PA), Sindicato dos Urbanitários, Central Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo – Unifesspa, Sindicato dos Peritos do INCRA (SindPFA), Sinasefe, Sintepp – Subsede Marabá, Sindifes, DCE Unifesspa, PSOL Marabá e Emancipa.

Com informações do Correio de Carajás

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