Estão expostas desde esta terça-feira (16), as obras de 49 artistas paraenses e maranhenses, que participaram da Mostra Cultural Arte em Cores 2022. As artes podem apreciadas pelo público nos municípios de Marabá, no sudeste paraense, e em Alto Alegre do Pindaré, no estado do Maranhão.
A novidade deste ano, é que o público que não puder comparecer aos municípios onde estão localizados os murais, poderá visitar as 50 obras de arte através da galeria virtual que foi lançada nesta edição e pode ser acessada pelo link.
A galeria sintetiza o trabalho realizado ao longo do projeto Arte em Cores 2022. Na Sala Tocantins, é possível ver o trabalho de 39 artistas e, a Sala Araguaia, apresenta a produção dos 10 artistas selecionados na segunda etapa do projeto. Já os painéis trazem os murais que foram realizados coletivamente nas cidades de Marabá e Alto Alegre do Pindaré.
Os trabalhos foram desenvolvidos a partir de técnicas como grafite, estêncil e colagem, e refletem o talento, a criatividade e habilidades dos 49 artistas participantes que, ao longo dos últimos meses, realizaram obras em 11 cidades no Pará e no Maranhão.
O projeto é dedicado à valorização da arte urbana e tem como objetivo dar visibilidade à artistas das cidades onde atua, através das diversas técnicas usadas como grafite, estêncil e colagem que refletem o talento, a criatividade e habilidades dos artistas. Cada um deles construiu um mural nas ruas, nas travessas e nas avenidas de suas cidades.
Nesta edição, já foram realizadas 50 obras espalhadas por 11 municípios do Pará e do estado do Maranhão. No Pará, cidades que ganharam mais beleza e cor com os murais foram: Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Tucumã.
Os artistas trouxeram o desejo de valorizar a cultura local e elementos cotidianos de suas histórias. No mural, o menino negro, que representa as contribuições da africanidade na formação social de Marabá, está cercado pela fauna e pela flora nativas.
Os peixes carregados nas costas fazem referência à pesca, atividade tradicional da região e que remete também à profissão de alguns familiares dos artistas. A cerâmica vem homenagear os povos indígenas do Pará e, aos pés do menino, crianças se divertem com brincadeiras, que também marcaram a infância dos autores.
As figuras feminina e indígena não só estão presentes nos trabalhos como também ganham destaque, enfatizando as diversas contribuições históricas que seguem presentes na região.
Fonte: G1 Pará